Cuidar de um idoso é também dar atenção as suas longas conversas, que podem ser cansativas; é também levá-lo, quando possível, a passeios ou a desenvolver atividades que lhe dão prazer; é também dar carinho, amor e se doar. Em alguns países, é recomendado que as férias dos cuidadores sejam diferenciadas, pois o seu papel pode ser muito estressante, demanda muita atenção, dedicação e responsabilidade. Por isso, quando se escolhe uma pessoa (ou quando somos escolhidos) para cuidar efetivamente de um idoso devemos ter em mente que é alguém tão ou mais especial que a pessoa a ser cuidada para que possa exercer a sua função com muito esmero.
Certifique-se que o cuidador realmente tem condições físicas e psíquicas para o bom desempenho da tarefa, se é alguém dotado de muita paciência, se está habilitado a reconhecer as principais alterações orgânicas em decorrência de doenças e se sabe ler (para não dar o remédio errado, por exemplo). Se for contratar alguém, além desses cuidados, peça referências de antigos lugares onde trabalhou, peça para trazer um comprovante de residência no nome da pessoa e seus documentos pessoais, se fez algum curso de auxiliar ou técnico de enfermagem peça também o certificado de conclusão do curso (entre em contato com o curso para confirmar, caso ache necessário). Se possível, peça para a pessoa trazer um atestado de antecedentes criminais (o próprio candidato pede esse documento na delegacia – quem contrata não pode pedí-lo). Dra. Gilse Siqueira Prates, é Médica (CRM 52.77294-1), formada pela Escola de Medicina Souza Marques, Pós-graduada Lato Sensu em Geriatria e Gerontologia na UERJ. Está se especializando em Neuropsiquiatria Geriátrica pelo IPUB/UFRJ como Lato Sensu. Fonte: www.bsbsaude.com.br
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